Quando eu era jovem, minha avó me explicou o funcionamento do tempo desta maneira:
"Digamos que você vive numa esfera e que as únicas coisas importantes nessa esfera sejam uma maldita porta num maldito batente no meio do nada e um caminho que leva para longe dessa porta numa linha bem reta. Digamos que a porta está atrás de você e seus pés estão no meio do caminho; então você decide andar para ver aonde vai dar, mesmo porque não parece haver mais nada para fazer.
Então você anda por esse caminho por um longo tempo e muitas coisas podem acontecer enquanto você está caminhando, mas o certo é que você acaba atrás da maldita porta. O que quero perguntar é: quando você atravessou a porta, fechou-a e parou do outro lado do caminho à sua frente, você está no seu passado? Está no seu presente? Ou é o futuro que acabou de experimentar? Ou talvez seja todos os três de uma só vez e é somente a jornada que confunde sua cabeça com tudo isso?"
"Digamos que você vive numa esfera e que as únicas coisas importantes nessa esfera sejam uma maldita porta num maldito batente no meio do nada e um caminho que leva para longe dessa porta numa linha bem reta. Digamos que a porta está atrás de você e seus pés estão no meio do caminho; então você decide andar para ver aonde vai dar, mesmo porque não parece haver mais nada para fazer.
Então você anda por esse caminho por um longo tempo e muitas coisas podem acontecer enquanto você está caminhando, mas o certo é que você acaba atrás da maldita porta. O que quero perguntar é: quando você atravessou a porta, fechou-a e parou do outro lado do caminho à sua frente, você está no seu passado? Está no seu presente? Ou é o futuro que acabou de experimentar? Ou talvez seja todos os três de uma só vez e é somente a jornada que confunde sua cabeça com tudo isso?"
Fonte:
Bruxaria - Teoria e Prática, de Ly de Angeles.
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